18 janeiro 2007
11 janeiro 2007
Dizem que impressão digital é pessoal e intransmíssivel. Aqui alguma coisa deve ter-se
escapado... a que eu tenho (bem guardada) é igual!
Impressão digital
Os meus olhos são uns olhos.
E é com esses olhos uns
Que eu vejo no mundo escolhos
Onde outros com outros olhos,
Não vêem escolhos nenhuns.
Quem diz escolhos diz flores.
De tudo o mesmo se diz.
Onde uns vêem luto e dores
Uns outros descobrem cores
Do mais formoso matiz.
Nas ruas ou nas estradas
Onde passa tanta gente,
Uns vêem pedras pisadas,
Mas outros, gnomos e fadas
Num halo resplandecente.
Inútil seguir vizinhos,
Querer ser depois ou ser antes.
Cada um é seus caminhos.
Onde Sancho vê moinhos
D. Quixote vê gigantes.
Vê moinhos? São moinhos.
Vê gigantes? São gigantes.
António Gedeão, Poesias Completas
08 janeiro 2007
Cardápio
Entre um hamburguer e batatas fritas e um filemignon com molho de ameixa, prefiro o filemignon com molho de ameixa. Requer mais trabalho, pelo que sabe melhor...
04 janeiro 2007
De mim, você pode conseguir...
De mim,
Você pode conseguir
Tudo que deseja
Tudo que sempre quis ter
Desde um simples
Objeto material
Até prazeres
Prazeres que nunca esquecera
Vá fundo dentro de mim
(entenda isso como quiser)
Descubra meu corpo
Descubra minha mente
Vejamos se consegue
E se depois
Vai gostar do que encontrou
Vai querer algo mais...
Elisa Grec